VISEU RURAL 2.0 – EXPLORAÇÕES SONORAS DE UM ARQUIVO RURAL
Concurso Internacional de Música Electroacústica e de Arte Sonora
Co-organizado por: Binaural/Nodar e Município de Viseu (Portugal)

Anúncio das obras premiadas

Viseu Rural 2.0 é um projeto da Binaural/Nodar de documentação patrimonial, de criação artística sonora e media e de difusão cultural desenvolvido nas freguesias rurais do concelho de Viseu ao longo de 2016. O projeto parte de um pressuposto de necessidade de se conferir expressão e densidade a todo um arco rural que envolve a cidade de Viseu e cuja memória e estrutura fazem também parte da história da própria cidade.

Depois de uma 1ª versão do projeto Viseu Rural 2.0 em 2015, no âmbito do qual foram produzidos 120 documentos áudio/visuais etnográficos e paisagísticos, criadas 10 obras artísticas por artistas de seis países, realizados cinco documentários radiofónicos e organizada uma exposição final retrospetiva que esteve patente na Casa das Memórias de Viseu entre Novembro 2015 e Abril 2016, o projeto em curso neste ano de 2016 desenvolveu um extenso corpo de trabalho de documentação patrimonial, criação sonora e musical e educação cultural no arco rural do Município de Viseu, do qual se destacou o Concurso Internacional de Música Eletroacústica e Arte Sonora: EXPLORAÇÕES SONORAS DE UM ARQUIVO RURAL.

Este concurso internacional consistiu no acesso por parte de músicos eletroacústicos e artistas sonoros de todo o mundo a um conjunto de ficheiros áudio, parte constituinte do arquivo Viseu Rural 2.0 que foi sendo recolhido e organizado pela Binaural/Nodar, criando assim um sentido de exploração e de disseminação para além das fronteiras do território rural que rodeia Viseu. Desta forma, vários artistas localizados em regiões distantes do planeta, puderam pensar e expressar Viseu e o seu contexto rural através da pesquisa sonora e musical. Foram recebidas mais de uma centena de obras, oriundas de 23 países, o que ultrapassou em muito as melhores expectativas da organização. Fizeram parte da seleção oficial 38 obras, aquelas que cumpriram na íntegra os critérios de seleção e cuja qualidade artística foi julgada de nível elevado pelo júri. Das 38 obras selecionadas, 20 foram objeto de prémios ou menções:

Três Primeiros Prémios
Sete Prémios do Júri
Dez Menções Honrosas

Foram as seguintes as obras premiadas:

1º Prémio: Jeff Morris (Sobre a Electrodinâmica dos Corpos de Trabalho)
2º Prémio: Helene Hedsund (Pastoral)
3º Prémio: Nikos Stavropoulos (Portrait V)

Prémios do Júri:

Boštjan Perovšek (Rails Past the Birds)
Diego Behncke ([-inf] -90.30900 -90.30900 [-inf] -80.76657 -84.28840)
Elsa Justel (Estampes de Viseu)
Fabián Avila Elizalde (Quebranto)
Jonathan Higgins (Disinter)
Luigi Morleo (On Western Terror 5)
NUM (I Am Walking In The Woods Of Magic)

Menções Honrosas:

Adam Hulbert (Studies in Xbduction)
Bella (Ementa das Almas)
Deovides A. Reyes III (Superposition Phenomenon)
Fabrizio Gaggini (A Night on the Train)
John Tenney (Over Viseu)
Massimo Avantaggiato (Azul)
Sturqen (Fabricação)
Moody Alien (A Day in the Fields)
Vedran Mehinovic (Dimensions in Viseu)
Virgílio Oliviera (Terra e Fé)

Seleção Oficial:

Alessandro di Maio (Transversal Third)
Arturo Hernández Viseu (Crepúscular)
Chadas Ustuntas & Claudia Rangel (Reminiscência)
Cláudio Pina (Viseonarium)
Concha García (Viseu Mayrit: Weaving with Water)
David Hirst (Imaginação de Viseu)
Davide Wang (Lost in a Nowhere Forest)
Eduardo Abrantes (Os Três Inimigos da Alma)
Fernando Ramalho (A Paz Possível é não ter Nenhuma)
Isaac Baggaley (Distance)
Julian Scordato (Study for a Landscape #2)
Kramer Elwell (Return to the Earth)
Luis Carlos Martinez Wilde (Et Nunc, et Semper)
Luís Fernandes (Imbalance)
Luz Elez-Villarroel Famos (Lugares Comunes)
Milena Kipfmüller & Klaus Janek (E Depois)
Renzo Filinich Orozco (Toada em Bordão)
Sara Pinheiro (De Lés a Lés)
Symeon Yovev (Rua da Paz)